quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Cineclube - exibições, debates, cultura!

      O Cineclube Universitário é mais que um espaço de entretenimento, é um espaço cultural cinematográfico que busca ampliar nosso senso-crítico em relação à questões existentes, porém, pouco discutidas na sociedade, muitas vezes até, “escondidas” por essa. Dessa maneira, o Cineclube nos proporciona uma experiência incrível. Essa experiência dá-se no campo das discussões dos temas abordados pelas exibições, pois cada exibição traz um tema à tona, mostrando muitas vezes, o outro “lado da moeda”, a face da história que por muitos passa por despercebida.
      Assim, os debates fluíram de tal modo que não buscavam trazer “respostas prontas”, ou seja, soluções imediatas para os problemas, mas sim buscavam trazer, primeiramente, a sensibilização para com aquele problema e a motivação para tentar buscar uma “saída”, colocar um “ponto final”, pois, primeiro temos que estar sensibilizados com a situação para depois nos motivarmos a modificar essa situação.
      Assim, foram várias as exibições que traziam consigo um ideal, e esse ideal era deixar-nos instigados a refletir sobre o assunto, analisar o “porquê” de nossa sociedade ser tão desigual.
    Desse modo, o Cineclube proporcionou e continuará proporcionando um espaço de aprendizagem fora da sala de aula, em que professores e alunos dialogam sem restrições, ou seja, há uma troca de experiências dentro desse contexto. Enfim, um espaço em que discute-se abertamente muitos fatos, situações de nossa sociedade, para as quais “fechamos os olhos” muitas vezes.
 
Ana Paula Wizniewski:
Acadêmica de Licenciatura em Ciências Sociais
Bolsista do Cineclube Universitário

      Como bolsista do Cineclube sinto que pude compreender diversas situações de nossa sociedade, compreendê-las olhando para “dentro” delas e não simplesmente observando as mesmas como mera expectadora. Assim, o Cineclube veio completar as discussões inseridas em sala de aula, as discussões que tratavam de questões sociais “esquecidas” pela própria sociedade. Dessa maneira, pude aguçar meu senso-crítico, olhar para a realidade com um “novo olhar”, contextualizando os fatos e não apenas aceitando-os sem discussão, ou seja, com a ideia de que “não podem mudar”.

Ana Paula Wizniewski


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