quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Hair

  Em parceria com o DCE da UFFS – campus Chapecó, o Cineclube Universitário exibiu o filme “Hair” do diretor Milos Forman.
     O filme conta a história de Claude, um jovem que saiu de casa com o objetivo de servir o exército para a guerra do Vietnã. Chegando em Nova York foi “adotado” por um grupo de hippies. O grupo leva uma vida boêmia na cidade e posiciona-se contra o alistamento militar do Vietnã, por esse motivo, tenta convencer o novo amigo de não servir o exército, ficar convivendo com eles e com Sheila, a moça de família de classe média por quem se apaixona, tenta convencê-lo do caos que a sociedade vive e de que não “adianta” servir à exército nenhum, pois não mudará nada na vida social dos indivíduos.
     Assim, Claude tem uma difícil decisão em mãos, servir no Vietnã ou ficar com seus novos amigos em Nova York. Dessa maneira, decide apesar da paixão que sentia por Sheila e do grupo em si, servir o exército, segue seus próprios valores.
     O filme baseia-se na vida pacífica do grupo hippie e de seus musicais, que abordam temas da sociedade como, a exclusão social, o uso de drogas, o preconceito, a discriminação que muitas pessoas sofrem, dentre essas, eles mesmos constituem um exemplo. Assim, utilizam a música para desvendar seus sentimentos, colocar em prática ações sociais que pretendem “salvar o mundo” das garras de pessoas preconceituosas que não aceitam a diferença. Essa diferenciação desse grupo perante a sociedade, possui um caráter desigual atribuído pela própria sociedade, pois, além de diferente o grupo é rotulado como “anormal”. Isso faz o mesmo agir de maneira considerada fora dos parâmetros sociais, colocando o uso de drogas como ponto de partida para um comportamento social nada convencional para uma sociedade provida de valores morais.
Ana Paula Wizniewski
Acadêmica de Licenciatura em Ciências Sociais

Francisco Xavier Buehrmann
Acadêmico de Licenciatura em Filosofia
 

terça-feira, 4 de outubro de 2011


  OFICINA  DE  PRODUÇÃO  DE  DOCUMENTÁRIOS

          
           Numa constante inovação, o Cineclube Universitário realizou no período do dia 20 à 23 de Setembro a primeira oficina de produção de documentários. Com uma boa participação pode-se realizar dois documentários com uma qualidade surpreendente, apesar de o grupo ser amador.
            Com a intenção de mostrar o verdadeiro valor do cinema bem como a própria história que faz parte de uma história mais ampla que engloba não apenas a história das práticas de projeção de imagens, mas também a dos entretenimentos populares, dos instrumentos óticos e das pesquisas com imagens fotográficas. Buscou-se realizar os primeiros documentários com a iniciativa do projeto Cineclube Universitário em parceria com a comunidade acadêmica da Universidade Federal da Fronteira Sul.

O professor Leonardo ministrando a parte teórica da oficina
            No primeiro dia da oficina ocorreu a realização do estudo acerca de como devemos proceder durante a produção dos documentários. Buscou-se mostra a importância de se valorizar cada imagem captada, a fim de fazer ocorrer no documentário certa coerência das imagens, para que no contexto da exibição das imagens se possa, ter uma compreensão clara e precisa destas. Essa parte mais teórica teve a ajuda e orientação do professor Leonardo Santos, que possibilitou a todos um amplo resgate histórico da produção de documentários, seguida de orientações importantíssimas para a captação das melhores imagens, mesmo que na grande maioria das vezes as câmeras 
sejam “caseiras”.
Gravação do documentário em frente ao Museu de Arte e
História de Chapecó
            Já no segundo dia ocorreu a continuação da oficina com a divisão do grupo em duas equipes, para a produção de dois documentários. Feita a divisão dos grupos começou-se a divisão interna das tarefas para cada membro da equipe. Cada elemento ficou responsável por uma tarefa, desde a montagem do roteiro até as pessoas que filmariam as cenas. Decidiu-se pela produção de dois documentários: o primeiro com foco maior para a greve dos Correios e o outro com o intuito de buscar mostrar o verdadeiro valor do Museu de Arte e História de Chapecó. Foram realizados dois dias de filmagem e na semana seguinte uma reunião de avaliação do documentário realizado com o foco no resgate e valorização do Museu de Arte e História de Chapecó.
Gravação do documentário como o pessoal que estava em greve nos Correios


OBS: PARA CONFERIR O RESULTADO DO DOCUMENTÁRIO 

MUSEU DE ARTE E HISTÓRIA DE CHAPECÓ 

Basta acessar o site http://vimeo.com/31122362


Muito obrigado(a) a todos que prestigiam o nosso trabalho. Até um próxima!


 Ana Paula Wizniewski

Acadêmica de Licenciatura em Ciências Sociais


Francisco Xavier Buehrmann
Acadêmico de Licenciatura em Filosofia