terça-feira, 30 de novembro de 2010

MACHUCA - 2 de dezembro, às 16h, no auditório da UFFS

Cineclube convida:

Sinopse

Chile, 1973. Gonzalo Infante (Matías Quer) é um garoto que estuda no Colégio Saint Patrick, o mais conceituado de Santiago. Gonzalo é de uma família de classe alta, morando em um bairro na área nobre da cidade com seus pais e sua irmã. O padre McEnroe (Ernesto Malbran), o diretor do colégio, inspirado no governo de Salvador Allende decide implementar uma política que faça com que alunos pobres também estudem no Saint Patrick. Um deles é Pedro Machuca (Ariel Mateluna) que, assim como os demais, fica deslocado em meio aos antigos alunos da escola. Provocado, Pedro é seguro por trás e um deles manda que Gonzalo o bata, que se recusa a fazer isto e ainda o ajuda a fugir. A partir de então nasce uma amizade entre os dois garotos, apesar do abismo de classe existente entre eles.

sábado, 13 de novembro de 2010

O Cineclube Universitário

Convida você para participar, no dia 23 de novembro, às 19 horas, de mais uma exibição no auditório da 
Universidade Federal da Fronteira Sul:
Sinopse: 
O ALABÊ DE JERUSALÉM
       Entre 2002 e 2006, ao mesmo tempo em que integra o corpo de jurados do Prêmio Sharp e Tim, compõe para vários artistas, faz vinhetas para publicidade, trilhas sonoras para curtas-metragens, Altay encontra tempo para extrair do livro “Ogundana, O Alabê de Jerusalém” uma bela e inspirada construção musical, a ópera “O Alabê de Jerusalém”, onde consegue unir todas as influências populares e eruditas que apreendeu no seu exercício com a música, ao que lhe foi dado, ainda no berço, o legado trazido pelos sons dos tambores da África, pois a ópera “O Alabê de Jerusalém”, trata-se da história do africano Ogundana, que viveu há mais de 2000 anos atrás, contada em nossos dias por ele mesmo, que hoje é uma entidade espiritual chamada “Alabê de Jerusalém”, que num dia de festa, num templo de religião de matriz africana, retorna a terra para contar sua história. Altay achou por bem, antes de realizar a ópera em espetáculo cênico, dado que seu melhor trânsito é pelos caminhos da música, registrá-la em CD e em DVD as gravações feitas em estúdio e, o fez com esmerado capricho e eloquência. Gravou nos melhores estúdios do Rio de Janeiro, São Paulo e Montreal a ópera “O Alabê de Jerusalém”, com bases tocadas por grandes músicos da MPB, a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro regida pelo maestro Leonardo Bruno, cantada e narrada por conceituados intérpretes da MPB e renomados atores brasileiros como: Bibi Ferreira, Leny Andrade, Ronnie Marruda, Elba Ramalho, Lenine, José Tobias, Alcione, Jorge Vercilo, Margareth Menezes, Marku Ribas, Wando, Fafá de Belém, Carlos Dafé, Lucinha Lins, Watusi, Luiz Vieira, Talma de Freitas, Silvio César, Adriana Lessa, Ivan Lins, Cláudio Cartier, Cris Delanno, Ruth de Souza, Pery Ribeiro, Izabel Filardis, Selma Reis, entre outros artistas integrantes de uma ficha técnica de mais de 150 nomes. Essa obra do Altay Veloso, “O Alabê de Jerusalém” tem tido, com unanimidade, o honroso apoio de todos os setores da comunidade artística brasileira, das instituições que trabalham para a efetiva inclusão social daqueles a quem, historicamente, tem sido negada uma participação digna na vida do país e por conta do seu conteúdo que busca o mais profundo sentimento de amor, respeito e tolerância entre as diferentes culturas, tem recebido um afetuoso abraço de entidades como a Unesco “Além de ser uma celebração cultural de alto nível, se propõe a emocionar e provocar uma reflexão sobre os temas da tolerância e da convivência pacífica entre as diferentes crenças e raças...”. Esta obra levou mais de 20 anos de pesquisa, inclusive com viagens a Jerusalém, à Nigéria, a Angola e à Bahia.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010


História do Cinema Mundial: 
A Montagem Soviética


            A Montagem Soviética foi um dos períodos mais importantes da história do cinema mundial, servindo como base influenciadora dos movimentos cinematográficos que vieram a surgir após a esse período. Criatividade, ousadia, inovação, combinações exatas foram algumas das características dos jovens representantes e montadores desse espectáculo denominado de cinema, que surge na década de 20 e se estende até a atualidade com constantes inovações. Em plena guerra civil Russa, nos meados de Abril do ano de 1918 até 1922, notou-se uma constante busca para fazer triunfar em meio a tantas guerras uma geração de cineastas que viessem a retratar a mais pura realidade das pessoas, com o uso da mais alta tecnologia existente naquela época.
            Aprimoramento, lapidações, incrementos foram às principais ações movidas no cinema soviético, que no início sofreu influências do Futurismo e em seguida do Construtivismo. Primeiramente com o Futurismo tivemos um movimento artístico e literário que surge no ano de 1909 e passa por uma constante difusão, que implica numa nova forma de comunicação, a propaganda. E mais posteriormente é o movimento que dá continuidade a inúmeras manifestações modernistas, que voltam sua preocupação para o design de suas obras. Contudo o futurismo não durou muito tempo, vindo a enfraquecer logo após a primeira Guerra Mundial, sofrendo assim na pintura influências da arte cubista e do abstracionismo que procuram agregar ao movimento uma nova dinâmica de trabalho e de cor. Já na literatura o movimento é reforçado com uma linguagem mais espontânea e as frases expressando através de seus fragmentos uma ideia d velocidade. Na sequência tivemos a intervenção do construtivismo, que através das artes plásticas, do cinema e do teatro procura atender às principais necessidades do povo, mostrando-se favorável, em apoio a Revolução Russa de 1917.
             Assim aos poucos se constitui o cinema russo que passara a servir de base para as gerações futuras do cinema. Serguei Eisenstein (1898-1948) foi um dos principais representantes desse movimento que através de filmes procurava induzir o senso crítico e uma abertura maior a discussões sobre temas polêmicos, de destaque na sociedade. Um exemplo disto é o filme “A Greve” que retrata tal e qual como era a relação entre a classe trabalhadora e os patrões. Através do jogo de imagens se possibilitou a formação das cenas, procurando mostrar os fatos com a maior proximidade possível da realidade entre personagens e espectadores. Trilha sonora, imagens tudo aos poucos veio se transformando nos alicerces do cinema que passa a ser mundialmente reconhecido, tanto que influenciou até o próprio cinema nacional que hoje possui resquícios da montagem soviética.



Francisco Xavier Buehrmann