sábado, 28 de maio de 2011

Piratas do Vale do Silício

     Uma das propostas do Cineclube Universitário é participar e apoiar eventos que acontecem dentro da Universidade (UFFS), para assim, abranger a integração entre os cursos. Desse modo, no dia 26 de maio de 2011 exibiu-se o filme Piratas do Vale do Silício do diretor Martyn Burke, seguido de um debate conduzido pelos professores Ronei Arno Mocellin e Marcelo Recktenvald, sendo este evento uma das atividades da Semana Acadêmica do curso de Administração.
     O filme relata a história de duas pessoas que batalharam muito em prol do surgimento e desenvolvimento da informática: Bill Gates na Microsoft e Steve Jobs na Aplle. Duas das maiores empresas do ramo da informática, que marcaram uma profunda “disputa”, uma livre concorrência para chegar ao topo do desenvolvimento, atingindo e levando a era dos computadores até pessoas de diferentes níveis. O início das empresas marcou a criação das primeiras fortunas da História Mundial dos computadores.
     Bill Gates e Steve Jobs possuíam uma grande visão de negócio e estavam ali naquela época para fazer diferença, fazer história e não apenas para “assistir” o início da sociedade moderna, o início do capitalismo, de quem todos nós hoje somos filhos. Esse processo de desenvolvimento, que de certo modo, ocorre até hoje, afinal sempre há inovações no ramo da informática, passou por várias etapas em que podemos tirar lições de vida tanto dos bons exemplos como dos maus exemplos.
     Desse modo, os computadores mudaram as formas de pensar e se comunicar das pessoas, por um lado, auxiliaram, facilitando a vida de milhões em todos os aspectos, entregando comodidade cada vez mais, por outro lado, privaram-as das relações sociais, do convívio pessoal com outras pessoas e aos poucos fomos nos tornando “escravos da tecnologia”, pessoas influenciadas 24 horas pelo sistema tecnológico. Assim, a informática trouxe novos paradigmas, que ajudaram a construir a vida das pessoas e também a destruí-las.
     Nesse contexto, em que lugar está inserida a felicidade? Ela é apenas uma perspectiva do sistema capitalista no qual vivemos? Ela está exposta nas coisas materiais? Ou melhor, até que ponto somos felizes dentro de uma sociedade “viciada” em tecnologia?

Ana Paula Wizniewski
Acadêmica de Licenciatura em Ciências Sociais

Francisco Xavier Buehrmann
Acadêmico de Licenciatura em Filosofia

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